quarta-feira, 7 de janeiro de 2015


Seja honesto: você também julga as pessoas pela forma como elas se apresentam, visualmente falando. É um pouco difícil tentar ver além das aparências e, para provar isso, o fotógrafo Joel Parés resolveu fazer uma série de imagens provocativas, que acabam mexendo com esse lado superficial do pré-julgamento humano.

Parés quis questionar alguns estereótipos bastante comuns, que demonstram como a cultura americana é repleta de preconceitos natos. Para isso, ele fez um ensaio fotográfico registrando diversas pessoas, sendo que cada uma delas aparece em duas versões: a que exprime o estereótipo ao qual podem estar ligadas, só pela aparência, e a que mostra o que essas pessoas fazem e, consequentemente, quem são de verdade.

Assim, Parés espera mostrar, da forma mais prática possível, que pessoas negras e estrangeiras não são necessariamente criminosas – isso é óbvio, mas por que será que muitas pessoas ainda não entendem a lógica de que a cor da pele ou o país de origem de uma pessoa não tem relação alguma com o caráter dela?

Muitos ainda carregam esses preconceitos por pura falta de análise e, se esse é o seu caso, que tal aproveitar o ensaio abaixo para repensar os julgamentos que você faz de uma pessoa apenas olhando para ela? Antes de tudo, um aviso: talvez esse processo ajude a fazer de você uma pessoa melhor.
1 – Jane Nguyen
 

Viúva, mãe de três filhos.

2 – Sammie Lee



Estudante da Universidade de Stanford.

3 – Alexander Huffman



Pintor mundialmente famoso.

4 – Jack Johnson



Pastor e missionário em tempo integral.

5 – Joseph Messer



Inventor de um aplicativo do iPhone que vale milhões.

6 – Jefferson Moon



Graduado em Harvard.
 

7 – Sahar Shaleem



Enfermeira em Nova York.

8 – Edgar Gonzalez



CEO da Fortune 500.
9 – Jacob Williams



Veterano de combate no Iraque.
***

Se as imagens acima não serviram para que você pense um pouco a respeito de preconceitos e estereótipos, ficam a seguir as palavras de Parés: “Me machuca ver todas essas coisas acontecendo, então eu decidi que usaria a minha fotografia como minha voz chorando por mudança. Meu objetivo é abrir os olhos daqueles que julgam e fazer com que eles vejam que isso é errado, eles precisam conhecer alguém antes de começar a rotular essa pessoa em determinada categoria. Todo mundo merece uma chance de ser tratado normalmente e eu gostaria que todos fossem tratados igualmente. Eu quero mudar vidas”.

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